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Afastamento de professoras e servidoras gestantes passa a ser por tempo indeterminado


Por Alessandro Bonassoli
Qua, 12 de Agosto de 2009 13:54
O secretário de Estado da Educação, Paulo Bauer, decidiu manter - por tempo indeterminado - as 156 professoras e servidoras gestantes da rede estadual de ensino afastadas de suas atividades.Em função da ameaça do vírus da Gripe A, a medida mantém o caráter preventivo da determinação original, que as havia liberado até a próxima sexta-feira (14)."Vivendo um momento que, naturalmente, exige mais resistência e tranquilidade, estas mulheres não podem ser submetidas a uma pressão desnecessária. Elas lidam, em média, com 600 crianças toda semana. Não é difícil imaginar como uma situação como esta que estamos vivenciando pode prejudicar psicologicamente uma gestante", comentou Bauer. O ato vai ao encontro à decisão do governador Luiz Henrique da Silveira, que na última terça-feira (11), decidiu remanejar as demais servidoras públicas que mantêm contato direto com o público das respectivas funções originais. "No caso da Educação, isso não seria possível. Por isso, optamos pela liberação de professoras e servidoras. ", explicou o secretário.
"É importante destacar que não há nenhum caso de Gripe A, tanto entre alunos quanto em servidores, nas escolas da rede estadual de ensino", lembrou a diretora de desenvolvimento humano da Secretaria de Estado da Educação, Elizete Melo. "Temos mantido contato diário com as Gerências Regionais de Ensino para acompanhar a situação", garantiu.
Caso alguma professora ou servidora grávida ainda não tiver se afastado, basta apenas apresentar um atestado médico confirmando sua condição. Para as administrações das unidades escolares, o secretário Bauer mantém o pedido de compreensão na organização das atividades com remanejamento de outros funcionários para cobrir a ausência das pessoas dispensadas.

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